terça-feira, 3 de julho de 2007

Crepúsculo

A noite corrompe o dia
Sua penumbra baldia
A tudo empalidece

Com medo da noite vazia
Furtar o resto do dia
Ela fecha os olhos e adormece

E guarda-te como neste entardecer
Que vê amanhecer
Mas não escurece.

Crepúsculo, poema antigo e "desdatado".

2 comentários:

Anônimo disse...

Poeminha simpático, adornado de singeleza e ingenuidade. Fiquei meio confuso para seguir os sujeitos das orações, mas creio que não me escapou a intenção. Favor postar mais, meu bem.

Anônimo disse...

"De profundis", minha cara Camila. Quem disse que coisas antigas jazem esquecidas? Bonito poema!